Hoje assinala-se, em Portugal, o dia do pai. As memórias de tantos podem ser turbulentas: pais ausentes, despreocupados, negligentes. Outros há com memórias doces de um pai que já partiu. Por último, há os que tiveram e têm um pai, e podem desfrutá-lo em toda a sua plenitude. Agradeço a Deus porque me deu um pai, e agradeço também porque os meus filhos têm um pai, que está sempre presente, a cuidar.
Independentemente da forma como nos situamos neste dia, e do cabimento que a homenagem pode ter, o Pai melhor de todos é o do Céu. Ele desejou, no seu plano, adoptar tantos filhos que fez uma coisa aparentemente horrível: sacrificou o seu filho único. Nunca compreenderemos a dimensão deste gesto, nem podemos. O que sabemos é que ele deseja ser o nosso Pai.
Deus é um pai perfeito: ele não se ausenta. Ele não só nos ama; ele é todo amor. Deus é um pai que nos guia: não desiste de nós. Deus é um pai misericordioso, apesar de todas as nossas imperfeições. Deus é um pai que nos corrige: ele é sempre justo.
Deus é o verdadeiro e perfeito Pai, para todos aqueles que crêem nele. Os modelos que podemos ter nesta terra, uns melhores que outros, servem para nos apontar para o maravilhoso Pai que sabe sempre o que é melhor para nós, pode dar-nos colo a qualquer hora, e melhor ainda: toma conta de tudo. Não é uma segurança maravilhosa?