A convite do Don, fomos então visitar a First Baptist em Jackson, uma igreja do final do século 19, com cerca de 1000 pessoas. Sentimo-nos em casa. Há não muito tempo, ouvir-me-iam dizer que não me imaginaria numa igreja com muitas pessoas. Vinda de um contexto em que a nossa família plantou uma igreja de raiz e tem tão boas recordações do tempo em que éramos apenas 30, hoje com o crescimento que temos tido na Lapa e diferentes experiências de visitar outros lugares, sei que a Igreja não se limita a números, até porque classificar a essência ou espiritualidade baseado na intimidade dos membros é desvirtuar aquilo para o qual a igreja foi criada.
Hoje, acredito em qualquer tamanho de igreja (até porque estar numa comunidade pequena pode significar familiaridade, nada mais), em diferentes modelos de ser e viver. A igreja de Cristo não se limita a tempo ou espaço. A Igreja cresce porque o Espírito de Deus se move e age na vida das pessoas, e eu senti-me perfeitamente em casa por isso mesmo: a igreja de Jesus está viva!