Se o céu com as suas nuvens e diferentes tons já era algo que me detém o olhar e a contemplação há bastantes anos, agora ainda mais. Aqui, conhecemos uma nova largueza de espaço aéreo, novos tons, novas dimensões. Alguém dizia (creio que o Pr. Chip da First Baptist) que era possível ver a lua mas não ver Deus na lua. Que é possível contemplar a beleza da criação mas não adorarmos o seu Criador.
Se no céu, no arco-íris, na chuva e nos diferentes tons em Portugal eu via Deus, hoje vejo Deus de uma forma ampliada, da mesma forma que vejo a sua Igreja. Não podemos conter Deus nas imagens que caricaturarmos na nossa cabeça. Sabemos que ele é amor, que é justo, misericordioso, omnipresente, todo poderoso. Muitas coisas. Mas não fazemos a mínima ideia de como Deus é, e o céu com os seus mistérios servem para me lembrar disso, e me levar a louvar na minha pequenez.A Igreja que se espalha pelo mundo é como o céu: diversa, grandiosa, de diferentes tons e com diferentes sons. Há dias de sol e dias de tempestade. Mas a Igreja está nas mãos daquele que detém todos estes estados e que se alegra neles.
Vejo Deus no céu, sim. E amo-o mais por isso também.