A minha sexta vez na América, mas a primeira para viver. Nos primeiros dias, comportei-me como sempre: na pressão da fila com gente a pagar, abria a mão com as moedas e pedia ajuda ao funcionário que estivesse a atender. Mas não dava para continuar assim, queria saber fazer os trocos rápido e sem fazer esperar ninguém.
Aqui, a maioria das pessoas paga com cartão, até contas como um café no Starbucks. Sabem aquele cenário típico na mercearia ou no Pingo doce com uma velhinha com um porta moedas a contar os trocos para dar a conta certa? Nunca vi acontecer aqui, o que me aumentava a pressão.
Comecei por antecipar cenários e trocos e simular. E habituei-me aos quarter dólar, dime, and cents. Também me habituei a dobrar as notas, que não entram numa carteira portuguesa, são bem mais compridas.