
“DEUS DO TEMPO,
Outra semana se passou e eu fui preservado,
na minha ida,
e no meu regresso.
Foste tu que vigiaste e afastaste de mim ameaças malignas;
Foi de ti que veio a provisão que me nutriu;
De Ti veio o conforto que me satisfez;
De Ti vêm os familiares e amigos que me acarinham;
De Ti vêm os meios de graça que me edificam;
O teu Livro diz-me que, apesar de todos estes prazeres,
eles não são o meu descanso,
que em todas as minhas conquistas, uma só coisa é necessária:
amar o meu Salvador.
Nada se iguala ao número das tuas misericórdias
excepto as minhas imperfeições e pecados.
Estes, ó Deus, não vou esconder nem desculpar,
mas confesso-os com o coração quebrantado.
Em que condições as lembranças secretas
da minha vida me deixariam
não fosse a certeza de que contigo
há redenção abundante,
de que és um Deus perdoador,
e que deve ser temido!
Enquanto espero o perdão através do sangue da cruz,
Oro para que me revistas de humildade
para que me ajudes a viver nos Teus caminhos
para ser mais dedicado a Ti
e manter presente o fim da minha vida,
para ser curado da loucura da demora e da indecisão,
para sentir como sou frágil,
para saber contar os meus dias e alcançar um coração sábio.”
” Lord’s day eve ” in” The Valley of Vision” – tradução livre