
Este pode ser mais um domingo sem sair de casa, mas precisamos olhar com esperança.
“Ó SENHOR,
Moro aqui como um peixe num aquário,
com a quantidade de água suficiente para me manter vivo,
mas no céu nadarei no oceano.
Aqui inspiro pequenas porções de ar que me mantêm a respirar,
mas lá terei ventos doces e frescos;
Aqui tenho um raio de sol para iluminar a minha escuridão,
um raio quente para me impedir de congelar;
lá viverei em luz e calor para sempre.
Os desejos da minha natureza são corrompidos e desorientados,
e é pela tua misericórdia que eles são destruídos;
Os meus anseios espirituais são plantados por ti,
e és tu quem os regas e fazes crescer;
aumenta a minha fome e sede acerca do teu Reino vindouro.
Aqui eu posso ter o mundo,
lá eu terei Cristo;
Aqui vivo uma vida de saudade e de oração,
lá existe segurança sem desconfiança,
pedidos sem recusa;
Aqui temos confortos vulgares,
mais fardos do que proveitos,
lá existe alegria sem tristeza,
conforto sem sofrimento,
amor sem inconstância,
descanso sem cansaço.
Dá-me a conhecer que o paraíso é todo amor,
onde o olho move o coração,
e a visão contínua da tua beleza
mantém a alma em delícias perpétuas.
Dá-me a conhecer que o céu é todo paz,
onde erro, orgulho, rebelião, paixão não têm voz.
Dá-me a conhecer que o céu é todo alegria,
o fim de acreditar, jejuar, orar,
lamentar, humilhar, observar,
temer, reclamar;
E leva-me para lá rapidamente.”
“Terra e Céu” in “The Valley of Vision” – tradução livre